O trânsito perto das avenidas onde se realizou a marcha ficou bastante complicado nesta tarde. Ruas lotadas, de carros e de pedestres, fizeram os trajetos dentro do perímetro urbano demorar duas ou até três vezes mais do que o normal, segundo os motoristas. Ainda não há estatísticas oficiais sobre o público presente. Apesar de a organização ainda não ter feito sua estimativa, o locutor dos shows indígenas que encerram a passeata chegou a anunciar que 100 mil pessoas acompanharam a caminhada. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram cerca de 30 mil pessoas na marcha.
Um dos presentes é o índio Bep Nho Roti, da etnia xcrim. Depois de 10 horas de ônibus desde sua aldeia, ele posou para fotos com turistas e disse estar muito feliz com o intercambio com outras culturas. “É a primeira vez que venho e achei muito legal o clima." Também novato no fórum, o paraense Adenilson Araújo milita há um ano em movimentos sociais em defesa da reforma agrária. Ele espera que o Fórum leve a visão do desenvolvimento sustentável para o mundo todo. “Precisamos discutir o desenvolvimento com o meio ambiente, com a não-derrubada da floresta e a sustentabilidade para todos, não só para a Amazônia." Sonia Cristina de Lima Ferreira é mais experiente. Com 20 anos de movimento social e em seu terceiro Fórum, ela encampa a bandeira do movimento negro. Uma das representantes do Amapá no evento, Sonia quer que a discussão de uma política para os negros da Amazônia. “Só se discute política para os negros no centro-sul do Brasil. Na Amazônia nós somos vistos como os índios, mas queremos também políticas públicas para nós, para os negros da Amazônia”, cobra. A militante vê no Fórum uma evolução dos movimentos sociais. “A gente não bate mais lata na rua, discutimos idéias. Agora nós sentamos, discutimos e negociamos."
Notícia retirada do G1
Um dos presentes é o índio Bep Nho Roti, da etnia xcrim. Depois de 10 horas de ônibus desde sua aldeia, ele posou para fotos com turistas e disse estar muito feliz com o intercambio com outras culturas. “É a primeira vez que venho e achei muito legal o clima." Também novato no fórum, o paraense Adenilson Araújo milita há um ano em movimentos sociais em defesa da reforma agrária. Ele espera que o Fórum leve a visão do desenvolvimento sustentável para o mundo todo. “Precisamos discutir o desenvolvimento com o meio ambiente, com a não-derrubada da floresta e a sustentabilidade para todos, não só para a Amazônia." Sonia Cristina de Lima Ferreira é mais experiente. Com 20 anos de movimento social e em seu terceiro Fórum, ela encampa a bandeira do movimento negro. Uma das representantes do Amapá no evento, Sonia quer que a discussão de uma política para os negros da Amazônia. “Só se discute política para os negros no centro-sul do Brasil. Na Amazônia nós somos vistos como os índios, mas queremos também políticas públicas para nós, para os negros da Amazônia”, cobra. A militante vê no Fórum uma evolução dos movimentos sociais. “A gente não bate mais lata na rua, discutimos idéias. Agora nós sentamos, discutimos e negociamos."
Notícia retirada do G1
O que eu vi no primeiro dia do Fórum (ou melhor na abertura) foi, pessoas de todas as cores, credos, línguas, partidos, unidos na rua festejando na caminhada junto e adivinhem onde é que está acontecendo o FSM????? AQUI EM BELÉM DO PARÁ... na minha terra morena, de chuva das 15h, das mangueiras carregadas, do sol escaldante, do sotaque chiado, e de uma gíria única: ÉGUAAAAA!!!!
O fórum é um lugar para discussões plausíveis para um novo caminho a procura de novas políticas neoliberais, há quem diga que esse blá-blá todo não dá em nada... eu acredito em um mundo melhor, enfim, durante todo o percursso da caminhada de hoje ouvi várias línguas: Chineses, Americanos, Italianos, Portugueses, Franceses... agora pensem na diversão ver como eles se encantam com a nossa chuva anglo-paranoara (vou explicar: nossa chuva sempre cai depois das 3 da tarde), e brincavam naquela chuva como se fossem crianças.
Informações pelo site FSM AMAZÔNIA.
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