10 fevereiro 2021

Então, voltei... com dica de LEITURA.

Pois é, esse negócio de ser mãe, não é brinquedo não, a minha pimentinha já tem 8 anos, mas ainda é uma pimenta... agora eu virei de vez em quando tentar atualizar, em tempo de pandemia eu vou passar a limpo o meu diário do fim do mundo, junto com os filmes que vi ao longo desse fuzuê que foi ficar em isolamento social em casa há mais de 200 dias.

ahhh e antes que me esqueça aqui vai um  dos livros que li e acho que vc vai gostar.

Além do livro tem um filme, super indico ambos... bem o 3096 dias conta a história de Natasha Kampuch, e como ela foi sequestrada quando ainda tinha 11 anos e como conseguiu conviver e após 7 anos fugir de seu algoz.
Corre lá na Amazon com o link abaixo e adquira logo o seu.

 

03 julho 2018

Quem ama desiste sim


e é por isso que eu tô indo embora.
Por muito tempo eu acreditei que podia
salvar a gente, achei que conseguiria fazer
dar certo mesmo com o universo inteiro jogando
contra e que, no final das contas, nós dois acabaríamos
juntos no tapete da minha sala, bebendo algum vinho
vagabundo e rindo de todas as pedras que surgiram no
nosso caminho, mas que não conseguiram fazer a
gente cair e nem estragar a nossa história. Mas eu
estava errada. Eu não posso salvar a gente e no final
disso tudo a gente não termina junto. Eu desejei que
você sentisse o que eu sentia, que me visse como eu te
via e que quisesse passar o resto da vida ao meu lado,
como eu queria passar ao seu. Mas você nunca conseguiu
acompanhar a minha intensidade nessa nossa história.
Foi por isso que eu sempre me esforcei bem mais. Sempre
cedi bem mais. Sempre perdoei bem mais. Eu tentava
suprir a sua falta de sentimento te amando em dobro,
como se assim a gente fosse dar certo. O que eu não via
é que aí já estava errado. A gente não pode cobrar
reciprocidade de ninguém, pena que eu demorei pra
conseguir entender isso. Pra ser sincera, eu não queria ir.
Não queria me despedir. Não queria deixar pra trás todos
os planos que eu fiz pra nós. Eu queria que você tivesse
me pedido pra ficar, que tivesse tentado mais, se esforçado
mais, se dedicado mais, que tivesse me convencido de que
ainda dava pra arrumar toda a nossa bagunça, porque eu já
tinha lutado tanto que queria que você lutasse um pouco
também. Mas você desistiu fácil da gente. Ai eu vi que não
 adiantava mais tentar. Amar sozinha cansa. E eu cansei.
Cansei de fingir pra mim mesma que estava tudo bem,
cansei de me enganaram dizendo que “é só o seu jeito”
mesmo sabendo que não tem nada a ver com personalidade.
Cansei de insistir sozinha, de lutar sozinha, de acreditar
sozinha. Cansei de passar por cima do mundo pra não passar
por cima da gente. E passei. Perdi muito tempo tentando
fazer com que a gente fosse tudo o que eu sempre sonhei.
Perdi muito tempo me esforçando pra ser o melhor pra
você, sem nem me importar em ser o melhor pra mim mesma.
Perdi muito tempo acreditando que em algum momento a
sua ficha ia cair e você se daria conta do que estava
desperdiçando. Perdi muito tempo torcendo pra você
acordar e não ser tarde demais. Mas você tem o sono
pesado e não conseguiu despertar nem com todo o barulho
que eu fiz. Só que eu acordei. E vi que era melhor te
perder do que continuar me perdendo.

30 junho 2018

Vai doer, é claro que vai doer


É louvável saber que mesmo gostando de alguém com todo o seu coração, consegue ter a maturidade de entender o que te faz bem e o que não faz.
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É um fato muito extraordinário saber que ainda podemos ter a capacidade de raciocinar diante de um ser humano que amamos profundamente, mas que não soube nos acomodar.
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O afeto chega a explodir, mas não é suficiente para nos manter infelizes, tentando caber no universo de alguém que não nos abraça.
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Não adianta dar um duro danado, fazer contorcionismo, plantar bananeira, amar com toda a sua alma, e a pessoa simplesmente não valorizar.
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Tomar essa decisão baseada em recorrentes atitudes negativas do outro, exige uma sensatez absurda.
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É como chegarmos ao final da linha, e percebermos que se não nos posicionarmos, a insatisfação perpetuará.
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Acontece que sair dessa zona nada confortável é para poucos. Se dar conta de que realmente malabarismo nenhum é capaz de obrigar alguém a nos amar, é revolucionário.
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Psi Amanda Fitas

03 junho 2018

Ninguém muda quando não quer

Reciprocidade está na sensação da correspondência de um sentimento espontâneo e genuíno que existe dentro de nós. Vai muito além do "eu também". Está no "vamos", "daremos um jeito", "quero você", "vou até aí", "desce que vim te ver", "a gente consegue", "sinto sua falta", "você é importante para mim".
Reciprocidade é um verdadeiro bálsamo em nossas vidas. Diria até, um privilégio. Coisa boa demais ter do outro, o que ele tem de nós. Emoções correspondidas são proporcionais, carregam consigo as melhores sensações que alguém pode ter:
Te chamo e você vem.
Te desejo e sou desejado.
Te quero e você me quer. 
Penso em você e você pensa em mim.
Te priorizo e sou priorizado.
Relações desequilibradas em seus sentimentos e investimentos, serão truncadas, impacadas, cansativas, desgastantes, dificultosas e sofridas. Compostas de receios, joguinhos emocionais, duelo de vaidades, incertezas, angústias, inseguranças e frustrações: "não sei", "estou em dúvida", "hoje não dá", "estou cansado", "não tinha visto a sua mensagem", "tenho que trabalhar", "não vai dar tempo", "esqueci", "não posso", "não consigo", "tá tarde" e por aí vai...
A insistência em interações inconsistentes, sempre nos transmitirão esse sentimento de vazio, falta e claro, aquele golpe na autoestima. O maior problema não é a inexistência de reciprocidade, mas a fixação e teimosia que tantas vezes temos, nessas pessoas que já mostraram de todas as formas, não terem interesse compatível, recursos ou condições suficientes, para compartilharem de nossas intenções e investimentos com elas.


25 maio 2018

Playlist para o Sexo.

Thinkstock

Olaaarrrr...

Olha a sumida aqui, faz tempo que não escrevo nada, né? andei muito, mais muuuitooo desmotivada, devido alguns problemas pessoais na minha vida (dentre eles depressão - e este vou falar em outra hora - e a perda da minha mãe), então hoje, resolvi vasculhar meu blog e voltar com tudo, e vou falar sobre muita coisa que vivi nesse tempo que passei meio desligada daqui (muito é culpa do FACEBOOK).


ESTIVE NAMORANDO por um bom tempo, e nesse tempo, percebi coisas bem legais que eu fazia com o namorado, e resolvi juntar e quem sabe servir como incentivo para outros casais, bem acredito que a maioria dos meus leitores tenham manias, e estas são rotinas legais feitas com o amor, pois é, eu e o namorado, tínhamos uma mania legal, todas as vezes que íamos "fazer amor", ouvíamos uma lista de músicas, e cara, cada música dava um compasso bem legal na hora do sexo, achei até no spotify uma playlist legal (clica aqui), mas eu vou colocar a minha aqui tb, talvez alguém se agrade com algumas.


primeiro de tudo, salva sua playlist como SEXO (sem vergonha, aqui não tem nenhuma criança), ela vai te ajudar a não se perder, e nem perder tempo procurando, a minha está no Play Música (mas vc pode comprar sua música em outro lugar)


Só entrar tb na minha lista no Spotify

  1. Liniker e os Caramelows - Zero
  2. Tiago Iorc - Bang
  3. Rihanna - Needed me
  4. Rihanna - Sex with me
  5. Zayn – Pillowtalk
  6. The Pussycat Dolls - Don't Cha
  7. Norah Jones - Come away with me
  8. Ludmilla - Hoje
  9. Kelis - Milkshake
  10. John Mayer - Gravity (escolha do namorado)
  11. David Guetta - Sexy Bitch
  12. Madonna - Erotica
  13. Madonna - Take a bow
  14. Rihanna - Desesperado
  15. Preta Gil - Cheiro de amor

Algumas ficaram faltando muitas, mas essas basicamente são as que conseguimos ouvir, porque depois da quarta a gente nem está mais prestando atenção nas letras, e sim nas batidas...

04 maio 2018

Saindo da casa dos pais

Enfim mais um ciclo se fechou, e nesse momento partindo para nova etapa da minha vida, saindo da casa dos pais (pai, porque minha mãe falecera ano passado), dessa vez, definitivamente, sem choro e nem vela, só uma fita amarela... e com uma filha pequena, bora lá, e já comecei a LER sobre organização, e botar quente na filha pra que me ajude, até porque iremos morar só nós duas.

Organize sem Frescuras | Rafaela Oliveira » Arquivos » Meu Cantinho: despensa dos sonhos

Eu já estou aqui pensando cá com meus botões como organizar tudo, porque olha, vai ser uma batalha boa, eu sou adepta da "bagunça organizada" e tenho uma filha saudavelmente arteira... já viram! então comecei a tomar juizo e colocar meu quarto nos eixos, e tipo, sem muito sucesso, mas tentando... trabalho com papelaria criativa, já viu como é o o escritório...

01 março 2018

A escorpiana



Às vezes ela vai ser grossa, vai ter mudanças inexplicáveis de humor. Às vezes do nada ela vai te pedir algo sobre outras garotas e não importa o quanto perfeita seja sua explicação ela vai te olhar, apertar os olhinhos e dizer: 'Ahamm, sei'.

Ela é dessas que pode acordar dizendo 'não me toca', ou pode pular sobre você te incomodando até lhe roubar o sono. Ela é dessas que se ela não estiver dormindo você também não dorme. Às vezes no meio de um filme ela vai erguer os olhos e ficar te olhando ao invés de olhar para a TV. Ela vai esfregar a cabeça no teu peito como se você fosse o lugar mais confortável do mundo.

Ela odeia coisas em ti que nem sabe explicar, mas há muito mais que ela ame, ama tanto que não consegue colocar para fora apenas em palavras, ela precisa incomodar, provocar, irritar.

Ela é assim, mas não com qualquer pessoa... ela é assim com você. Talvez porque você seja o lugar onde ela pode ser ela, sem medo, sem correntes, com todos seus defeitos e qualidades. Só com você... só com você.

sheik 🌶🦂

24 fevereiro 2018

Sobre amores líquidos

''Acordei. Peguei o celular. Ignorei as mensagens dos grupos. Fui direto para o papo com ela. Mandei “bom dia” acompanhado de uma carinha fofa. Larguei o celular. Levantei. Cumpri o ritual das manhãs. Dentes. Banho. Roupa. Enquanto tomava uma enorme xícara de café, olhei novamente o telefone. Dois tiques azuis no meu “bom dia”. Nenhuma resposta. Guardei a leve chateação. Fui para as obrigações. 45 minutos depois. Olhei o celular. Nada. 2 horas mais tarde. Nada. Intervalo para o lanche. Troquei mensagens com amigos. Dei risada em alguns grupos. Fui novamente no papo com ela. ONLINE. Nenhuma palavra. Nada. Absolutamente nada. Deixei o orgulho de lado. Mandei aquela carinha com o polegar e o indicador no queixo. Funcionou. Ela respondeu. “Bom dia, tudo bem com vc???”. Ufa. “Tudo tudo. E como vc passou de ontem pra hj?”. 2 minutos. 5 minutos. “Tô na correria aqui dpois nos falamos bj”. Poxa. “Ok, linda. Tô por aqui, é só chamar. Bjo”. Voltei para os afazeres. Saí para o almoço. Voltei do almoço. Rodei pelo Facebook. Ela postou uma foto com um amigo. Será que eu curto? Curti. Será que comento? Não. É demais. Abri mais uma vez o papo com ela. ONLINE. E nada de falar comigo. Nada. Passei a tarde fingindo me importar com outras coisas. Caiu a noite. Nada dela. Fui pra casa. Nada. Vi um episódio de Friends. Achei chato. Deitei para dormir. Abri o papo. ONLINE. Mandei o orgulho definitivamente às favas. Arrisquei uma frase. Apaguei. Arrisquei outra. Apaguei. Uma terceira. E enviei. “Acabei de ver um episódio de Friends. Nossa!”. Tentei parecer despreocupado. Relaxado. Tranquilo. 2 minutos. 5 minutos. 7 minutos. ONLINE. “Acontece hahahaha”. Só isso. Nada mais. Ela não perguntou do episódio. Não perguntou do meu dia. Não continuou o papo. Ainda joguei um “
hahahaha sim”. Larguei o telefone. Dormi chateado. Acordei. Peguei o celular. Abri o papo com ela. Não vou mandar “bom dia”. Acreditem se quiser. Mas ainda tinha me restado um pouco de dignidade.
Eu juro que reli umas 30 vezes os nossos papos para tentar achar onde foi que nos perdemos. Onde foi que eu a perdi? Por que ela "foi embora?" Por que ela parou de responder? Ainda no dia anterior, ela tinha me mandado uma música linda e criado um apelido fofo. O papo estava indo, sabe? Aquela conversinha legal em que a gente começa desvendar o outro. Tudo parecia estar bem... Foi além do sexo. Eu sei que foi. Mensagens diárias. Carinho. Parecia que ia ser coisa firme. Eu realmente pensei que fosse funcionar. Juro. Qualquer um pensaria pelo modo como estávamos indo. De repente, não mais que de repente, ela ficou evasivo. Fria. E sumiu. Sumiu. Sem explicações ou porquês. Uma dia, num papo delicioso, ela me falou que amava filme de terror. Até combinamos de ver no cinema.
Sabe, depois que eu vivi esse ghosting, comecei a refletir um pouco. A gente nunca pensou muito nas palavras de Bauman, mas talvez ele tenha razão. Os amores estão líquidos, frágeis, passageiros. Quantas vezes não foi eu quem retribuí gentileza com silêncio depois de alguns encontros? Quantos “olás” no Tinder eu nem abri? Se ficou tudo tão fácil para construir os laços, através de milhões de aplicativos, ficou igualmente fácil desatá-los. Numa infinidade de contatos e “ois”, a gente não sabe mais insistir ou se relacionar a longo prazo. Quantos ghosting ainda irei viver? Quantas contatos irei manter? Quantos aplicativos terei? Quantos encontros nessa semana? Quantas relações online de 15 dias? Quanto eu ainda vou me afetar? Quanto eu vou afetar alguém?
Acordei. Cumpri o ritual das manhãs. Enquanto tomava café na xícara, olhei o celular. Respondi a dois “bom dia” que recebi dos contatinhos. Será quanto tempo eles vão durar?"

-A era dos amores líquidos..

19 fevereiro 2018

Intimidade

Intimidade é mais que tirar a roupa, puxar o cabelo e dividir uma cama. Intimidade é falar que sente medo de perder, que gosta daquele filme chato, que ainda escuta aquelas músicas de 2000.
Intimidade não é só puxar o cabelo, morder o canto da boca, e e entrelaçar os corpos. Intimidade é soltar o arroto no meio do beijo e o outro sorrir, é contar que tem medo de palhaço, dar as mãos sem precisar passear, entrelaçar as almas. Intimidade não é quando o prazer acaba e você olha pro lado e diz "quero mais". Intimidade é sorrir no meio de um briga, e independente das dificuldades dizer: "eu te quero mesmo assim".

Por Marcos Bulhões

15 fevereiro 2018

Sobre pessoas e coisas

E no meio desse excesso de faltas: falta de sentimentos, de verdade, de empatia, de interesse, de amor, de compaixão... Falta o abraço, o ouvido, o sorriso, o toque, a mão, falta a voz que clama e que chama e falta também, o pão... 

Consumimos coisas, descartamos pessoas, poupamos o dinheiro e com ele, poupamos o nosso olhar. Não queremos ouvir, tão pouco  enxergar. Nos poupamos do compromisso, da proximidade, da entrega, nos poupamos do outro, sem pensar que se invertermos os papéis, o outro estará no nosso lugar. 
Tão atroz quanto não querer ver a quem a nós se assemelha é a incapacidade de se olhar.

 Engolimos ideias prontas, mentiras disfarçadas de verdades, reproduzimos discursos e banalizamos a crueldade.
 Falamos tanto de sofisticação, mas nos falta apurar os sentimentos, falta, na verdade, usarmos o coração. 

Não consigo entender o conceito do "ter", pois, somente, achamos que temos... Eu rio quando penso que a nossa suposta terra, será a nossa eterna dona, depois que morrermos. 
Sinto que nesse mundo eu não devo me encaixar, não consigo poupar o que é material, imagina o que recebo de graça, dons e amor foram feitos para gastar.