Amor por conveniência

Hoje resolvi falar de algo que eu acho que estou vivendo, ou melhor que eu nem sei ao certo se é o que estou vivendo, o que costumo chamar de amor por conveniência, o amor que de fato não é amor, um amor que acontece pra suprir necessidades.

Sair com alguém e sentir que esse alguém pouco se importa se você está lá ou não, ou por estar com vc, ouvir seus problemas, já é o bastante, que as preliminares não são o bastante. Pois é. assim como eu várias mulheres passam pela mesma barra, de acharem que são amadas, mas na verdade a pessoa está ali por estar.

Vou dizer mais ou menos porque ando sem dormir, pensando, imaginando porque eu estou nesse relacionamento meio que delivery? carência??? tavez seja essa a resposta, mas analisem comigo e me digam se isso pode ser considerado o tal amor por conveniência, de momento, até que os sintomas se confundem com caso entre amantes (mulher solteira com homem casado):

Quando está livre procura: Vive ocupado, mas pra um bom sexo no fim de tarde, a pessoa te procura, porque além de sanar a própria necessidade pode ajudar a carente, nas necessidades dela, até se faz de amigo, dá ouvidos, ombro… mas não se engane, aquilo não passa de 2 horas, depois o príncipe vira sapo;

Não te liga em dias comemorativos: adivinha porque??? tem compromissos importantíssimos (eu até vou mais longe… mulher e filhos), geralmente isso acontece quando trabalha demais, e sempre tem uma pequena desculpa pronta pra te dar, chega até ser cômico se não fosse trágico, e não adianta esperar do lado do telefone, acorda ele não vai te ligar;

Esquece datas importantes: Bem que essa podia ser até descartada, homens esquecem de qualquer data, eu trabalho em um lugar que sempre precisamos fazer cadastros, se pergunta a mulher: nome completo do marido, data de nascimento e nome dos sogros… tenha certeza que 97% das 100% entrevistadas sabem até o número do RG e CPF do esposo, o que não ocorre ao contrário, então minha amiga isso é mal de homem mesmo;

Nunca te convida pra programas que envolvam a família: geralmente a dele, pula fora, ou como disse um amigo meu no msn pra mim quando relatei isso a ele: “sempre peça referencias sobre a pessoa com quem você está se relacionando, se você vai fazer uma plástica com um cirurgião de quem você não tem referências, com certeza você sairá de lá com algum tipo de deformidade ”;

Nunca (nunca mesmo) te abraça em público: são três opções que eu sempre enumero nessa hipótese: é casado, é casado, ou é gay enrrustido… bem amigos da rede globo, essa ai até o Galvão viu que foi infração, pois é minhas queridas leitoras, se a senhorita sai pra almoçar, namorar e o cara só te abraça, beija, e faz carinhos dentro de um carro, ou entre quatro paredes, ou o cara é uma bixona, ou é casado, não tem outra explicação.

Eu aconselho, pula fora do amor por conveniência, geralmente você é vítima de um amor que não te trará bons frutos… vai por mim!!!