28 abril 2013

Quase imperceptível…

… mas está lá
amor_apimentadoÀs vezes nem se nota, mas a poesia está no ar, são 02:06 da madrugada, o sono não veio, mas o amor está batendo, casais compartilhando o amor e o único amor que tenho pra dar (sem sentir falta do outro tipo… ainda) é o amor materno (acompanhe Mãe de uma Pimentinha), ando cansada, não de procurar, mas de estar parada, sem vontade, sem querer, e a poesia corre solta, o amor transpira no ar dos casais ao meu redor.
Hoje acordei sentindo necessidade de esbarrar meus braços em outros abraços, saí de casa para espairecer, colocar os pensamentos que estavam fora do lugar, e reorganizar o coração que só tem espaço pra minha pequena, abrir espaço pra outro alguém que não seja ela, que me toma esse tempo, me furta amor sem ser pecado, e a poesia ainda sobrevive.
Ainda não dormi, ninei meu eu, acalantei e a deixei dormir, no sono dos deuses, e me vi, aqui parada olhando pra mim, e as palavras soltas vindo em minha mente, rodeando meus olhos e não me deixando pensar, nem dormir, é preciso, mas não consigo, não consigo desligar meu corpo, porque a poesia corre, voa, e ela impaciente, vem aqui, martirizar-me, lembrar que preciso de alguém, preciso de ajuda, preciso do amor, amor carnal, deixar o amor materno em stand by quando é preciso…
Me deixa poesia, me deixa amor, eu preciso pensar, pensar no que digo, no que sinto, em como agir, preciso ficar sozinha, mas não posso deixar minha menina sem meus cuidados. Preciso dormir, ando falando muita bobagem.
Poesia, boa noite, obrigada por fazer companhia, vá dormir e me deixe com meus pensamentos.

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