A primeira delas foi o beijo de amor:
Não posso dizer que fico chocada com beijos assim, primeiramente, o que vem do amor não é feio, feio é o preconceito que as pessoas têm ao ver homens, ou mulheres se beijando, torci que este beijo acontecesse (não digo destes personagens, e sim entre outros que também fizeram o mesmo esteriotipo), várias uniões homoafetivas na telinha não passavam de insinuações sobre o beijo, o tão esperado beijo.
Bem, nesta novela, foi diferente, não foi um beijo rasgado, lambido, forçado, foi algo normal, um casal em seu cotidiano, um selinho que valeu por MILHÕES DE CHUPÕES DADOS EM PARADAS GAYS pelo mundo, um beijo singelo e simplesmente LINDO, os atores envolvidos conseguiram passar a emoção do momento. SIMPLESMENTE AMEI.
A segunda cena, o perdão:
Um pai e um filho, o filho que muitas vezes maltratou o pai, pura e simplesmente obter sua atenção, por ser um filho homossexual era discriminado por este pai, com a chegada da irmã, se viu sem a mínima chance de aproximação, batalhou por este amor, um amor mendigado, disfarçado de maldades, um amor que ele tentava buscar pra si, e que sempre era protelado, e este pai já tão sofrido, abandonado, resolveu se doar, eis que então no último momento, no apagar das luzes os dois se permitem perdoar-se, e dizer que se amam, gente, não tem cena MAIS LINDA, juro que eu choro o tempo todo revendo essa cena.
Antônio Fagundes e Matheus Solano em um diálogo curto, pequeno e cheio de emoções caladas e engasgadas em duas ou três palavras:
Gente, só de transcrever essa cena, eu me acabo de chorar!!!Felix: Sabe pai, eu te amo! EU TE AMO
César: (Respirando fundo) também te amo (engolindo o choro)… meu filho
As mãos se procuram e Félix chora e respira aliviado por ouvir aquelas palavras, que por ele foram tão ansiadas.
Eu passo por uma situação parecida, mas não que meu pai não me ame, não é bem isso, eu e meu pai travamos uma guerra entre nós que até hoje não consigo unir o abismo que se abriu em nossos mundos, não sei dizer quando deixei essa distância crescer, e quando vi esses dois em cena, falando sobre o amor, chorei, e ainda choro por não ter tido esse momento com meu pai.
O tempo corre e ainda não me permitir pedir perdão por todas as farpas que jogo contra ele, então torçam por mim!!! acho que tá na hora de colocar as diferenças de lado, e essa cena me inspirou.
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