26 março 2009

VIAGEM: Belém - PA

Adoro ver matérias sobre minha cidade, e olha que eu achei sobre Belém. então achei no site do MSN VIAGEM algo legal sobre minha cidade, me senti tão orgulhosa, que eu resolvi copiar...
Cercada pela selva amazônica, Belém é um banquete para os sentidos. Frutas estranhas, pratos esquisitos...
5h30 da manhã: o Mercado Ver-o-Peso de Belém fervilha, como acontece há mais de três séculos. Belém não é só a capital do Pará, mas também um imenso cardápio a céu aberto de pratos típicos da Região Norte. As peculiares matérias-primas, base dos pratos mais famosos de Belém são de lá. Há 1.200 barracas vendendo produtos amazônicos, com o perdão da palavra, hortifrutigranjeiros. Eles chegam de barco das 39 ilhas fluviais em volta de Belém. Xaréus, tucunarés, pirarucus e filhotes são desembarcados no cais e seguem direto para o mercado de peixe, uma construção de ferro trazida da Inglaterra em meados do século 19. As exóticas e coloridas frutas que abastecem as sorveterias da cidade também estão aqui.
Na barraquinha da dona Carmelita, você encontra um monte delas. Que tal um suco de cupuaçu ou de genipapo. Esses, você conhece. Mas uxi, abricó e sapucaí não costumam entrar no nosso repertório. A oferta não se restringe ao paladar. Na barraca de dona Clotilde o visitante pode levar uma garrafada. Não se preocupe, a simpática senhora não vai lhe acertar a cabeça com um vasilhame, mas oferecer suas exclusivas fórmulas a base de ervas preparadas para curar mazelas como solidão, falta de dinheiro ou qualquer tipo de doença.

Bastam alguns passos para sair do lado rústico de Belém, bem representado pelo Ver-o-Peso, e entrar em sua face moderna. Há sete anos, a Estação das Docas era apenas um amontoado de velhos armazéns enferrujados. Hoje, tornou-se um descolado complexo de lojas calçado e exposições. Os guindastes pararam de trabalhar. Viraram adorno. Um trilho suspenso de ferro, próximo ao teto servia para transportar mercadorias. Agora é o caminho para um palco móvel, sobre o qual os músicos são descolados de barzinho em barzinho. Não há similar no mundo.
As invenções foram comprovadas e aprovadas. O melhor tacacá da capital é unanimidade. Fica, há 35 anos, na Avenida Nazaré, onde dona Maria do Carmo, de 60 anos, vende a iguaria de origem indígena, preparada com tucupi, e sobre o qual se adiciona goma, camarão e jambu. Serve-se muito quente, temperado com sal e pimenta. A jornada por Belém não deixa dúvidas. A cidade orgulha-se de sua culinária inconfundível e cheia de personalidade.

2 comentários:

Rick disse...

Nossa, muito legal a matéria sobre Belém. Tenho vontade de voltar aí pra conhecer de novo a metrópole da Amazônia!
Bjo

Edilene Uchôa disse...

oiiii,é muito legal navegar na net e ler artigos legais como o de nossa terra maravilhosa,parabéns pela excelente públicação.bjs